O Segredo da Riqueza? Negócios Chatões e Pouco Sexys (Mas Que Dão Grana!)
Se você sonhava em ficar rico criando o próximo app revolucionário ou virando sócio de um grande banco de investimento, talvez seja a hora de recalibrar a rota. Eu sempre curti a ideia de construir algo do zero, e parece que a grana de verdade está vindo de um lugar que pouca gente olha: os negócios mais "boring" e "sem graça" que você pode imaginar.
A galera do Wall Street Journal publicou um artigo animal, "Meet the ‘Stealthy Wealthy’ Who Make Their Money the Boring Way", e ele caiu como uma luva no que eu já venho observando e buscando. O texto mostra que a riqueza de verdade, aquela que te coloca no top 1% dos EUA, não vem de startup de unicórnio, mas de ter um negócio regional de médio porte.
O Derek Olson e as 7 Milhas de carpete sujo
Pensa no Derek Olson. Ele queria empreender, e conseguiu. Mas o que ele faz? Ganha uma bolada fabricando máquinas pra arrancar carpete. Sim, carpete!
Ele mesmo brinca: "Isso é sexy? A escola primária média nos Estados Unidos tem 7 milhas de carpete – e crianças são nojentas." Ele tira onda, mas a verdade é que escola precisa reformar o chão todo verão. É um nicho que ninguém vê, mas todo mundo precisa. E o cara está no top 1% dos mais ricos dos EUA, faturando mais de meio milhão de dólares por ano com isso, sem contar o faturamento da empresa que chega a 50 milhões. Dois Land Rovers, escola particular pros filhos e um mês de férias na Europa. Nada mal para o "chato" do carpete, né?
Os "Ricos Furtivos" Que Ninguém Vê
Economistas de Princeton e Chicago, Owen Zidar e Eric Zwick, até deram um nome pra essa turma: os "Stealthy Wealthy" (ricos furtivos). Eles analisaram dados fiscais e viram que a maior fonte de renda pra 1% dos mais ricos não é Wall Street ou Vale do Silício. É ser dono de uma empresa regional de médio porte.
Estamos falando de coisas como:
Concessionárias de carro
Distribuidores de bebida
Supermercados
Clínicas odontológicas
Escritórios de advocacia
Esses negócios "chatos", na verdade, são incrivelmente lucrativos. A participação da renda gerada por esses negócios para o 1% mais rico subiu de 30,3% em 2014 para 34,9% em 2022. Para os 0,1% mais ricos, o salto foi ainda maior, de 37,3% para 43,1%.
De Tapete de Carro a Franquias de Fast Food: A História se Repete
O artigo ainda traz mais exemplos que comprovam isso:
David MacNeil (WeatherTech): O cara ficou milionário vendendo tapete de carro. Começou na garagem, pegou um empréstimo na casa, e em poucos anos já tava faturando centenas de milhares de dólares. Hoje, a empresa dele fatura uns 800 milhões e emprega quase 2 mil pessoas.
Larry Fleming (Wendy's e Bebidas): Começou com franquias do Wendy's, mas a virada veio quando a distribuidora de cerveja que ele comprou começou a faturar mais. Vendeu o Wendy's por mais de 50 milhões de dólares e hoje a distribuidora dele tem 64% do mercado em Oklahoma, com vendas de quase 250 milhões. Ele diz: "Qualquer hora que duas em cada três cervejas que saem de um restaurante ou supermercado são suas, isso é bom."
Essa é a prova viva do que eu acredito e venho buscando. Não é sobre o glamour, mas sobre a essência do negócio, a necessidade que ele atende, e como você opera com eficiência.
Então, qual o seu "boring business" ideal? Será que o próximo milhão (ou bilhão!) está na sua frente, disfarçado de algo completamente "chato"? Comenta aí!
These days, it feels less about chasing trends and more about finding those “invisible cash flows” Do you have a business in mind that’s not exactly cool, but somehow just keeps making money?